“Lamentamos a saída da companheira Rita Serrano, da direção da Caixa. Rita sempre foi uma pessoa comprometida com os interesses da Caixa Econômica e com os interesses do Brasil. Portanto, a saída dela deixa um vazio muito grande e nós iremos continuar lutando para que a Caixa cumpra o seu verdadeiro papel social, para que não seja utilizada como barganha, como negócio”, ressaltou coordenador da CTB Bancários, Hermelino Neto, que também é presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe.
A troca também foi criticada por Emanoel Souza, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa na Bahia e Sergipe. Para ele, a reconstrução do país precisa dos bancos públicos para ajudar no reaquecimento da economia e gerar empregos. "Mas, os bancos precisam ser dirigidos por pessoas que coloquem essas instituições a serviço desse novo Brasil, desejado pela maioria do nosso povo e pelos movimentos sociais", afirma.
A especulação sobre a mudança na direção da empresa, para atender a interesse de parlamentares do Centrão, já durava meses e acabou se concretizando agora. “A demissão da Rita demonstra o grave problema que nós vivemos no Brasil, de ter um Congresso Nacional de maioria conservadora e clientelista. É um Congresso que não representa, em sua grande maioria, a média do pensamento brasileiro, que é um pensamento progressista. Tanto é que elegeu Lula. Isso, num governo presidencialista que praticamente depende quase tudo do Parlamento, faz com que o exercício do Executivo dependa da governabilidade, mas uma governabilidade que tem projeto, que é melhorar as condições de vida do povo brasileiro”, afirmou Carlos Lima, diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro e da coordenação nacional da CTB.
Com a mudança, o movimento sindical e os empregados da Caixa ampliarão a luta em defesa do banco e da manutenção do seu papel social, através da execução das principais políticas sociais do governo - Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida, por exemplo, além das ações essenciais para a geração de empregos e renda.
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