quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Caixa: CEE-CAIXA, através da CONTRAF-CUT, solicita antecipação da PLR

Pagamento adiantado ajuda no pagamento das contas sazonais de início de ano, como o IPVA, matrícula e materiais escolares

A CEE-CAIXA enviou, através da CONTRAF-CUT, na quarta-feira (5) um ofício à Caixa Econômica Federal solicitando a antecipação do pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) do banco referente aos resultados de 2024. A primeira parcela foi paga em setembro, logo após a assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico da PLR do banco.

Conforme o ACT da PLR da Caixa, o banco pode pagar a segunda parcela da PLR de 2024 até o dia 31 de março.

Em seu ofício, a CEE CAIXA ressalta que “muito embora a cláusula sexta, parágrafo oitavo, do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) – PLR 2024 tenha previsão de pagamento até o dia 31 de março de 2025, sabe-se que nos meses de janeiro e fevereiro concentram-se as maiores despesas por parte dos trabalhadores, em razão da cobrança de IPTU, IPVA, matrícula e material escolar, entre outras, razão pela qual se justifica a solicitação para que o banco faça o pagamento em data antecipada”.

“O pagamento antecipado da PLR ajuda a desafogar as empregadas e empregados, que neste começo de ano veem as contas aumentar devido as despesas sazonais”, reforçou o diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro.

Para Emanoel Souza, representante da FEEB BA-SE na CEE-CAIXA, “tão logo a CAIXA publique o seu balanço pode antecipar o pagamento da segunda parcela da PLR, o que seria muito bom para os empregados poderem fazer frente as despesas extras do início do ano.”

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Bancários da CTB Nordeste se reúnem para debater estratégias de luta para a categoria




Os bancários da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) estiveram reunidos em Fortaleza, nos dias 1º e 2 de novembro, para o Seminário Regional Nordeste da CTB Bancários.

Participaram mais de 50 dirigentes de todo o Nordeste, cujo objetivo foi estruturar e organizar a CTB na região Nordeste.

Os dirigentes debateram temas de interesse da categoria, iniciando na sexta-feira, 1º/11, com o diretor do Sindicato dos Bancários do Ceará, Clécio Morse e Hermelino Neto, fazendo a abertura do evento, e com a participação de Augusto Vasconcelos, que fez uma análise de conjuntura do cenário econômico e político nacional.

O evento contou ainda com a participação do secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social (SEDES), do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI) e ex-senador do Ceará, Inácio Arruda. 
O seminário continuou no sábado, 2/11, com Paulo Vinicius que falou sobre a história e concepção do movimento sindical; a diretora do Sindicato dos Bancários do Ceará, Elvira Madeira, que abordou a luta das mulheres na categoria bancária; Emanoel Souza, que debateu as transformações atuais no mundo do trabalho e Hermelino Neto que falou sobre a estruturação da CTB Bancários Nordeste.

sexta-feira, 27 de outubro de 2023

CTB Bancários lamenta mudança na presidência da Caixa


A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) lamenta profundamente a mudança na presidência da Caixa Econômica Federal, anunciada pelo governo nesta quarta-feira (25/10), com a nomeação de Carlos Antônio Vieira Fernandes, em substituição a Rita Serrano, que ocupava o cargo desde o início do ano e estava fazendo uma boa gestão à frente do banco.

“Lamentamos a saída da companheira Rita Serrano, da direção da Caixa. Rita sempre foi uma pessoa comprometida com os interesses da Caixa Econômica e com os interesses do Brasil. Portanto, a saída dela deixa um vazio muito grande e nós iremos continuar lutando para que a Caixa cumpra o seu verdadeiro papel social, para que não seja utilizada como barganha, como negócio”, ressaltou coordenador da CTB Bancários, Hermelino Neto, que também é presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe. 

A troca também foi criticada por Emanoel Souza, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa na Bahia e Sergipe. Para ele, a reconstrução do país precisa dos bancos públicos para ajudar no reaquecimento da economia e gerar empregos. "Mas, os bancos precisam ser dirigidos por pessoas que coloquem essas instituições a serviço desse novo Brasil, desejado pela maioria do nosso povo e pelos movimentos sociais", afirma.

A especulação sobre a mudança na direção da empresa, para atender a interesse de parlamentares do Centrão, já durava meses e acabou se concretizando agora. “A demissão da Rita demonstra o grave problema que nós vivemos no Brasil, de ter um Congresso Nacional de maioria conservadora e clientelista. É um Congresso que não representa, em sua grande maioria, a média do pensamento brasileiro, que é um pensamento progressista. Tanto é que elegeu Lula. Isso, num governo presidencialista que praticamente depende quase tudo do Parlamento, faz com que o exercício do Executivo dependa da governabilidade, mas uma governabilidade que tem projeto, que é melhorar as condições de vida do povo brasileiro”, afirmou Carlos Lima, diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro e da coordenação nacional da CTB. 

Com a mudança, o movimento sindical e os empregados da Caixa ampliarão a luta em defesa do banco e da manutenção do seu papel social, através da execução das principais políticas sociais do governo - Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida, por exemplo, além das ações essenciais para a geração de empregos e renda.

sexta-feira, 18 de agosto de 2023

Negociação sobre metas abusivas na Caixa precisa avançar

Em reunião com a direção da Caixa nesta quinta-feira (18/8), a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) cobrou mais uma vez soluções efetivas para os problemas apresentados na mesa de negociação. Os trabalhadores continuam sofrendo com a cobrança de metas abusivas, a sobrecarga de trabalho e problemas nos sistemas do banco. Estas são questões que atrapalham o dia a dia da empresa e acaba adoecendo o bancário.

Os representantes dos bancários cobraram uma solução do banco para a questão das metas abusivas. Os empregados reclamam de ter que efetuar venda de produtos, como seguros e cartão, junto com a proposta de concessão de crédito. A prática de venda casada é proibida pela legislação e além disso, em muitos casos, a agência não tem dotação orçamentária para efetuar a transação de crédito. Sem crédito, o cliente também não efetiva a aquisição dos produtos, mas a Caixa continua cobrando estas vendas do trabalhador.

Os empregados, e também os clientes, sofrem ainda com os constantes “incidentes” em sistemas da Caixa, que admitiu que está fazendo “ajustes de configurações e correções sistêmicas” nos sistemas de pagamento instantâneo (PIX), automação de produtos/serviços (Sisag), operações imobiliárias (Siopi), risco de crédito (Siric) e gerenciador de atendimento (SIPNL).

A CEE ressaltou que os problemas vão muito além dos admitidos pelo banco. Reclamações recebidas pelos sindicatos dão conta de que o SSFGTS, Novonegocios, Siart, Siopi, Sifec, Ciweb ficaram inoperantes por dias seguidos, além de constantes “incidentes” no Siric, SIPNL, Sisag, SICTD, Cemoc, Sipon. A direção da Caixa precisa resolver estes problemas que atrapalham o trabalho dos empregados e o desempenho do banco.

Ao final da reunião, a CEE também cobrou negociação sobre o “Minha Trajetória”, que tem a mesma metodologia do antigo programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP), que foi extinto pela atual gestão. A CEE cobra mudanças efetivas na política do banco, com valorização dos empregados e do papel social da Caixa.

" A direção da Caixa insiste em fazer apresentações gerais sem apontar propostas concretas para a solução dos problemas. Vamos precisar de muita mobilização da categoria para realmente construir uma gestão humanizada, o que não ocorreu até o momento," ressaltou o secretário geral da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza, que integra a CEE Caixa.

segunda-feira, 10 de julho de 2023

CTB rejeita tentativa de barganha política envolvendo a Caixa


Diante das especulações que circulam na imprensa, listando a Caixa como alvo de barganhas políticas, a CTB Bancários vem a público se manifestar em apoio à manutenção do nome de Rita Serrano na presidência da Caixa pelos motivos que se seguem:

1) Ela é uma empregada da Caixa com competência técnica e goza do respeito e da confiança da categoria, haja vista a votação consagradora que obteve nas eleições para o CA;

2) Ela anunciou um programa de ação perfeitamente alinhado com o projeto vitorioso nas urnas em 2022 que aponta na defesa e no fortalecimento da Caixa, enquanto Banco 100% Público;

3) Ela se comprometeu publicamente com uma gestão humanizada para a Instituição e, mesmo com a lentidão nas medidas nesse sentido, achamos que é cedo para uma avaliação de sua gestão que enfrenta grandes dificuldades haja vista o tamanho do desmonte efetuado na Caixa pelo governo anterior.

Sendo assim, chamamos todas Entidades Sindicais e Associativas de nosso Movimento a atuarem com unidade na manutenção de Rita Serrano na presidência da Caixa.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

"Responsabilidade fiscal não pode ser o custo do maltrato ao povo pobre" diz Adilson Araújo em reunião do presidente Lula com Centrais


O presidente Lula se reuniu na manhã desta quarta-feira (18), no Palácio do Planalto, em Brasília, com 500 sindicalistas, entre representantes da CTB e de outras nove centrais sindicais, e o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. No encontro, o mandatário nacional anunciou a criação de três grupos de trabalho.

Dois deles serão destinados a estudar e propor mudanças na lei trabalhista e um terceiro, de instalação imediata, se debruçará sobre as regras de reajuste e reinstalação da Política de Valorização do Salário Mínimo, interrompida pelo governo Bolsonaro em 2019.

Relator da proposta, em discurso no evento, o presidente da CTB, Adilson Araújo, destacou a importância da união das instituições para estabelecer o diálogo com o governo federal. “Como dizia Ruy Barbosa, quem não luta pelos seus direitos, não é digno deles. A grande batalha que nós travamos buscou responder à altura uma máxima de que o Lula não poderia disputar as eleições. Se disputasse e ganhasse não poderia tomar posse e, se tomasse posse, não ia governar. A racionalidade política, o equilíbrio e a sagacidade, reunindo diversos atores sociais, propiciou que a gente travasse a primeira e, diria, mais importante batalha: a consecução da PEC da Transição. […] Então, é substancial que a gente traga para o centro desse debate político qual o elemento principal que se coloca diante daquilo que nós almejamos enquanto programa de reconstrução e transformação do Brasil”, pontuou o dirigente.

Adilson ainda citou a fala do ministro da Fazenda Fernando Haddad que, na segunda (16), em Davos, na Suíça, afirmou que “o governo do presidente Lula será pautado pela estabilidade fiscal e social”. “Ele enfatizou que o nosso governo democrático popular demandará todos os esforços para garantir previsibilidade. Esse debate nós vamos fazer com muita propriedade, porque, se teve alguém que pensou de forma objetiva e estabeleceu um diálogo com as centrais sindicais, que proclamou o acordo mais importante da nossa história, que diz respeito à Política de Valorização do Salário Mínimo, foi o presidente Lula. Então, do ponto de vista da previsibilidade, foi exatamente no ciclo mudancista do governo Lula que nós reconstruímos essa nova etapa, que garantiu um reajuste nominal de 340%. Que garantiu um INPC [Índice Nacional de Preços ao Consumidor] de 148%. Que garantiu um aumento real de 77%, o maior aumento real do salário mínimo das últimas cinco décadas”, recordou.

Para Araújo, não há motivo para acatar o debate imposto pelo mercado financeiro, de que não pode haver responsabilidade fiscal aliada à responsabilidade social. “A responsabilidade fiscal não pode ser o custo do maltrato ao povo pobre, ao povo indigente, ao povo que padece de insegurança alimentar, o povo que não tem um prato de comida para se alimentar. O custo fiscal precisa ser um esforço combinado, de um Brasil atrasado, mas que tem uma dívida de construir um pacto com o seu povo, que pressupõe a construção de uma política que reponha não só a necessidade de recompor a inflação, mas sobretudo permitir o ganho real com aumento da variação do PIB [Produto Interno Bruto]. O rebatimento disso é visível, porque ninguém de sã consciência vai fazer poupança com o salário mínimo. Salário mínimo é a poupança garantida que o governo tem”, salientou.

Por fim, o presidente da CTB defendeu que a reinstalação da Política de Valorização do Salário Mínimo vai impactar de forma positiva diretamente na vida de 60 milhões de pessoas. “Isso importa muito para quem movimenta e incrementa a economia, como foi o auxílio emergencial. O incremento do salário mínimo tem um fator estratégico decisivo para o nosso programa. é por isso que eu penso que nós temos que fazer o bom combate. O debate do salário mínimo não pode ser pautado pelo ‘deus mercado’, mas sim por quem depende do salário mínimo, quem não consegue mais fazer o supermercado. Temos que apostar em uma política que se aproxime mais dos anseios do nosso povo. É por isso que nós seguimos comprometidos em estabelecer o diálogo”, concluiu Adilson Araújo, ao sugerir um grande evento na Arena Corinthians, em Itaquera, em São Paulo, para o presidente anunciar que atendeu ao pedido das centrais, que clamam por um salário mínimo de R$ 1.343.

Atualmente, de acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil tem o segundo pior salário mínimo real entre 31 países, atrás de outros vizinhos da América Latina, como Colômbia e Chile.

sábado, 7 de janeiro de 2023

CTB Bancários apoia Kelly Quirino para o Caref BB

Está marcado para 20 a 26 de janeiro o primeiro turno das eleições para o Conselho de Administração (CA) do Banco do Brasil, o Caref. Desde a última segunda (2), a lista dos candidatos e candidatas que disputam cargo para representar os/as funcionários (as) foi disponibilizada.

A CTB Bancários apoia a candidata Kelly Quirino para o cargo, que tem como responsabilidade levar as propostas e questionamentos dos trabalhadores e trabalhadoras até a alta administração do banco público.

Sobre Kelly Quirino

Kelly é bancária do BB há 15 anos, atuou por 10 anos na Fundação BB e hoje trabalha na Diretoria de Marketing e Comunicação (Dimac) do banco. Além disso, é pesquisadora associada ao Intercom nas áreas de jornalismo impresso e jornalismo especializado. Em 2020, foi eleita uma das 115 mulheres referência na luta antirracista no Brasil. É doutora em Comunicação pela Universidade de Brasília (UnB) e mestre em Comunicação Midiática pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp).

Plataforma da candidata

A principal plataforma da candidata ao Caref é a defesa do Banco do Brasil como instituição pública, fortalecendo o BB como agente redutor das desigualdades. Kelly também defende a criação de um comitê de Diversidade e Inclusão, vinculado à presidência do banco, com representantes dos funcionários.

Apesar de o Caref ser impedido, pela legislação, de votar em pautas que envolvam questões funcionais no Conselho de Administração, o cargo tem acesso garantido a relatórios de auditorias, controladoria e das próprias discussões no conselho e pode colaborar nas ações para valorização das trabalhadoras e trabalhadores, com igualdade de oportunidades dentro do banco.

“No CA a estratégia proposta definirá os meios do seu alcance, aí estará nossa contribuição determinada a restabelecer uma gestão humanizada e respeitosa para com as funcionárias, funcionários e fornecedores do banco”, explica Kelly que também pretende fomentar a valorização das trabalhadoras e trabalhadores com a igualdade de oportunidades dentro do banco, independente de gênero, cor, idade, orientação sexual ou escolha religiosa. “Precisamos aumentar a nossa representatividade, inclusive com mais mulheres exercendo funções do alto escalão do BB”, pondera.

Confira as datas:

20/01 a 26/01: votação do 1º turno
08/02: divulgação do resultado final do 1º turno
24/02 a 02/03: votação do 2º turno
10/03: resultado final e proclamação do eleito(a)

CTB Bancários

sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

CTB Bancários apoia Rheberny Pamponet para o Caref BNB

O processo eleitoral para a escolha do representante dos funcionários no Conselho de Administração do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) está a todo o vapor. Segundo o calendário divulgado pela Comissão Eleitoral, a votação em primeiro turno acontece entre os dias 4 e 16 de janeiro. Se necessário, o segundo turno será realizado entre os dias 30 de janeiro e 3 de fevereiro. A votação acontecerá pela internet, estando aptos a votar todos os funcionários do BNB com contrato em vigor.

A CTB Bancários apoia o candidato Rheberny Oliveira Santos Pamponet, que concorre à reeleição para o Conselho de Administração, onde tem desempenhado um excelente trabalho em defesa dos funcionários e do fortalecimento do BNB como indutor do desenvolvimento dos estados da sua área de atuação.

Com lotação na cidade de Morro do Chapéu, no interior da Bahia, Rheberny Oliveira Santos Pamponet é funcionário do BNB desde 2005. Foi eleito como representante dos funcionários no Caref pela primeira vez em 2019, sendo reeleito em 2021.

Neste período, ele se dedicou a exercer uma representação forte, transparente e expressiva, participando ativamente das lutas importantes dos trabalhadores, como no aprimoramento dos processos de concorrência, na revisão da metodologia de pagamento da PLR, no aprimoramento dos canais de denúncia, na revisão da política de proteção ao denunciante, na supervisão da definição e migração do microcrédito, na defesa inconteste das empresas públicas, dentre outras.

Para o novo mandato, ele pretende manter sua atuação pautada no respeito e compromisso com cada funcionário e funcionária, com a defesa do BNB sustentável e gestor de políticas públicas de relevância para a região.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

MPF conclui investigações sobre assédio sexual e moral na Caixa


O Ministério Público Federal (MPF) concluiu as investigações sobre as denúncias de assédio sexual e moral na Caixa, praticados pelo ex-presidente do banco, Pedro Guimarães. O processo está sob sigilo e, portanto, não é possível confirmar se o ex-gestor é alvo de acusação formal ou se será condenado criminalmente.

Já se passaram quase 7 meses desde que as denúncias das empregadas se tornaram públicas, através da imprensa, e até o momento ninguém foi punido. Os bancários continuam cobrando a responsabilização dos culpados pelo assédio e também dos que acobertaram os casos e protegeram os assediadores.

As entidades representativas dos bancários continuam acompanhando o caso, com o objetivo de evitar que o episódio caia no esquecimento sem a punição exemplar de Pedro Guimarães e todos os demais envolvidos no assédio.

Pedido de condenação

A ação do MPT pediu a condenação de Pedro Guimarães ao pagamento de R$ 30,5 milhões pelos danos causados às mulheres. Também solicitou que a Caixa pague R$ 305 milhões pela omissão na investigação.

De acordo com a conclusão do MPT, o número de assédio quadruplicou no banco durante a gestão do ex-presidente. Entre 2013 e 2018, a média de denúncias de assédio recebidas pela Caixa era de 80 por ano. A partir da gestão de Pedro Guimarães, em 2019, até o dia 1 de setembro de 2022, a média subiu para 343 denúncias por ano – um aumento de 425%.

A expectativa dos empregados é que a situação mude a partir de agora com a escolha de Rita Serrano para presidência da Caixa. Ela é funcionária do banco e tem um longo histórico de luta em defesa dos trabalhadores e de uma gestão humanizada na Caixa.

sábado, 3 de dezembro de 2022

STF decide a favor dos aposentados e aprova revisão da vida toda pelo INSS


STF decide a favor dos aposentados e aprova revisão da vida toda pelo INSS

O STF (Supremo Tribunal Federal) encerrou na tarde de 1.12 o julgamento da revisão da vida toda da aposentadoria do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), no placar de 6 a 5 pela revisão. Assim, a revisão pode ser pedida por aposentados que começaram a receber seus benefícios entre 29 de novembro de 1999 e 12 de novembro de 2019, um dia antes da Reforma da Previdência. Quem se aposentou com direito adquirido nas regras anteriores pode também ter direito à revisão.

Votaram a favor os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Carmen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Rosa Weber e Marco Aurélio. Os votos vencidos foram dados por Kassio Nunes Marques, Luis Roberto Barroso, Luiz Fux, Dias Toffoli e Gilmar Mendes.

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