Sexta-feira (25/09) é um dia decisivo para os bancários, pois é quando a Fenaban promete uma resposta às reivindicações da campanha salarial. A categoria dá o recado. Ou a Federação Nacional dos Bancos apresenta uma proposta decente ou não há possibilidade alguma de acordo.
Até porque, o sistema financeiro vai muito bem. O agravamento da crise na economia mundial, com reflexos diretos no Brasil, não abala as empresas. Os números mostram. Entre 2004 e 2014, o lucro líquido cresceu 116%. Em contrapartida, a remuneração dos bancários elevou apenas 14,9%.
Os bancos devem muito mais aos funcionários. Condições de trabalho e atenção à saúde são itens fundamentais que podem ser oferecidos. Basta boa vontade. Ampliar as contratações é a principal saída para desafogar as unidades. Mas, novamente, as organizações financeiras fazem o contrário.
De novo, os dados mostram. No primeiro semestre de 2015, foram extintos 7.107 empregos. Uma medida que não ajuda ao país, sobrecarrega o funcionário e gera insatisfação ao cliente.
Se quiser, a Fenaban muda o quadro facilmente. Basta apresentar, nesta sexta-feira (25/09), ao Comando Nacional dos Bancários, uma proposta que inclua reajuste salarial de 16%, valorização do piso, dos vales, além de garantir o emprego, investir em segurança e oferecer um ambiente de trabalho saudável.
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