Não tem perdão nem desculpa. Os bancos garantiram lucros totais de R$ 34,7 bilhões (BB, Bradesco, Itaú e Santander) no primeiro semestre de 2015. Mesmo assim, reduzem postos de trabalho. No acumulado do ano, o número de cortes chegou a 5.864. Em julho, a diferença entre demissões e contratações teve déficit de 3.069 vagas.
Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) expõem também que a rotatividade diminui o salário. No mês passado, os admitidos iniciaram os trabalhos ganhando 46% a menos dos que recebiam os desligados. Estratégia voraz dos bancos que não se importam com a categoria, cada vez mais sobrecarregada, estressada e com alto grau de adoecimento.
Por isso, o mote da campanha salarial este ano é Exploração não tem perdão. Mobilizar é a solução. Esse é o momento de mobilizar para cobrar contratações e respeito.
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