Diante da intransigência da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), que não avançou na proposta, apesar de ter criado expectativa, na última rodada, de fechar acordo sem precisar a categoria radicalizar, manteve os 6% de reajuste, concedendo apenas 0,66% de aumento real. Com esta postura, já bastante conhecida, o Comando Nacional fez indicativo de greve para a partir do próximo dia 18.
Ficou definido ainda que sejam realizadas assembleias nas bases dos sindicatos na próxima quarta-feira (12/09) para decretar a paralisação por tempo indeterminado e outra no dia 17 para deflagrar a greve nacional da categoria. Além de não ampliar o índice oferecido, muito aquém dos 10,25% reivindicados pelos bancários, a Fenaban atropelou os bancários em relação ao projeto piloto de segurança apresentado pelo Comando.
Os representantes dos banqueiros já marcaram debate com a Secretaria de Segurança Pública de Pernambuco para discutir a implantação do mesmo na cidade de Recife, como ficou definido na última conversa, sem consultar a categoria. Simplesmente, os bancários, os mais interessados no processo, foram excluídos das discussões.
"Infelizmente, mais uma vez, a intransigência dos banqueiros vai levar a categoria à greve para garantir seus direitos", afirma o presidente da Federação da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza, presente na negociação.
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