Comando Nacional e FENABAN iniciam debate das cláusulas econômicas
Os bancários colocaram na mesa de debate também, temas como a valorização do salário de ingresso, implementação do Planos de Cargos e Salários (PCS), um abono de férias, parcelamento dos valores recebidos no adiantamento das férias em 10 vezes, implementação da 13ª sexta refeição, auxílio creche/babá de um salário mínimo e auxílio transferência.
A discussão sobre a participação nos lucros e resultados (PLR) será tema de outra reunião.
No encontro desta quarta, os representantes dos bancários denunciaram a alta lucratividade e rentabilidade dos bancos. “Os bancos sempre alegam que a rentabilidade deles está muito distante de outras empresas. Na reunião de hoje, o Dieese fez um comparativo com empresas que estão no mesmo patamar, mostrando que os bancos estão em primeiro lugar em rentabilidade. O patrimônio líquido dos bancos em 2019 chegou a R$ 759 bilhões. Em segundo lugar veio o setor de petróleo e gás, com R$ 444 bilhões. Portanto os bancos não podem reclamar de absolutamente nada”, ressaltou o presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Hermelino Neto.
Depois da exposição do Comando, os bancos fizeram ponderações e apresentaram dados em relação ao exposto, mas não apresentaram respostas para os temas abordados.
A negociação das cláusulas econômicas segue nas reuniões dos dias 8 e 11 de agosto.

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